Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 40
Filter
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00137721, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374867

ABSTRACT

This study assesses changes in the prevalence and distribution of noncommunicable diseases (NCDs) and related risk factors among Brazilian adults from the 2013 and 2019 Brazilian National Health Surveys (PNS). It is based on the hypothesis that deteriorating socioeconomic conditions over this period would lead to increased NCDs among the least advantaged populations. We estimated adjusted prevalence ratios by education category and three inequality measures - the slope index of inequality (SII), the relative index of inequality (RII), and population attributable fraction (PAF) - for obesity, hypertension, arthritis, asthma, cancer, depression, diabetes, heart disease, having any chronic condition, and multimorbidity by survey year. We also estimated the 27 Brazilian Federative Units RII and prevalence rates for diabetes and multimorbidity per year and plotted the RII against prevalence by year. Results showed that all NCDs increased over the period observed, ranging from an 8% increase in the adjusted prevalence of arthritis to a 24% increase in the adjusted prevalence of obesity. Measures of inequality showed that most conditions exhibited significant educational inequities in both 2013 and 2019. However, on average, education-based inequities did not significantly change between the two periods. Considering the deterioration of the socioeconomic conditions of most Brazilians, the erosion of social protections, and the continuing economic, political, and health crises occurring in the nation, we observed an urgent need for discussion about the best way to adopt equity-promoting health policies and programs and action to reduce socioeconomic and geographic inequalities in NCDs throughout the country.


O artigo avalia mudanças na prevalência e distribuição de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e fatores de risco associados entre adultos brasileiros nas edições de 2013 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), com base na hipótese de que a piora das condições socioeconômicas durante o período tenha levado a um aumento das DCNTs entre as populações mais vulneráveis. Estimamos razões de prevalência ajustadas por categoria de escolaridade e três medidas de desigualdade - índice de desigualdade absoluta (SII), índice relativo de desigualdade (RII) e fração atribuível à população (PAF) - para obesidade, hipertensão, artrite, asma, câncer, depressão, diabetes, doenças cardíacas, qualquer condição crônica e multimorbidade, por ano da pesquisa. Para as 27 Unidades da Federação, estimamos também as taxas de prevalência de diabetes e de multimorbidade por ano e cotejamos os RII com as taxas de prevalência por ano. Os resultados mostram que todas as DCNTs aumentaram ao longo do período de observação, desde um aumento de 8% na prevalência ajustada de artrite a um aumento de 24% na prevalência ajustada de obesidade. As medidas de desigualdade revelam que a maioria das DCNTs mostrou inequidades significativas em relação à escolaridade, tanto em 2013 quanto em 2019. Entretanto, em média, as inequidades com base na escolaridade não mudaram entre os dois períodos. Devido à deterioração das condições socioeconômicas para a maioria dos brasileiros, à erosão das proteções sociais e à continuação das crises econômica, política e sanitária enfrentadas pela nação, há necessidade urgente de um debate sobre as melhores políticas e programas de saúde para promover a equidade e reduzir desigualdades socieconômicas e geográficas das DCNTs em todo o país


Este trabajo evalúa los cambios en la prevalencia y distribución de las enfermedades no transmisibles (ENT) y factores de riesgo relacionados entre adultos brasileños en las Encuestas Nacionales de Salud (PNS) de 2013 y 2019 , basadas en la hipótesis de que las condiciones económicas en deterioro durante este período conducirían a ENTs entre los grupos de población menos favorecidos. Estimamos las ratios de prevalencia ajustados por categoría de educación y tres medidas de desigualdad -la curva del índice de desigualdad (SII), el índice relativo de desigualdad (RII), y la fracción atribuible de población (PAF)- para obesidad, hipertensión, artritis, asma, cáncer, depresión, diabetes, enfermedad cardiovascular, padeciendo alguna condición crónica, y multimorbilidad por año de encuesta. También estimamos 27 estados de RII y tasas de prevalencia para la diabetes y multimorbilidad por año, y se plantearon los RII frente a la prevalencia por año. Los resultados muestran que todas las ENTs se incrementaron durante el período observado, yendo desde un 8% de incremento en la prevalencia ajustada por artritis hasta un 24% de incremento en la prevalencia ajustada por obesidad. Las medidas de desigualdad muestran que la mayoría de las condiciones expuestas presentan inequidades educacionales significativas, tanto en 2013, como en 2019. No obstante, como promedio, las inequidades relacionadas con la educación no cambiaban significativamente durante los dos períodos. Debido al deterioro de las condiciones socioeconómicas de la mayoría de los brasileños, la erosión de la protección social, y las continuas crisis económicas, políticas, y de salud, que enfrenta la nación, existe una urgente necesidad de debatir sobre el mejor camino para adoptar medidas que promuevan la equidad en las políticas de salud y sus programas, así como acciones para conseguir reducciones en las desigualdades socioeconómicas y geográficas en las ENTs en todo el país.


Subject(s)
Humans , Adult , Arthritis/epidemiology , Diabetes Mellitus/epidemiology , Noncommunicable Diseases/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Health Surveys , Educational Status , Health Status Disparities , Health Inequities , Obesity/epidemiology
3.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(1): e2021469, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1375392

ABSTRACT

Objetivo: Determinar a prevalência e fatores associados à intenção de se vacinar contra a COVID-19 entre idosos brasileiros. Métodos: Estudo seccional, baseado em entrevistas telefônicas de participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (60 anos ou mais), conduzidas em 70 municípios, em março de 2021. As análises foram realizadas mediante regressão logística multinomial. Resultados: Entre 4.364 participantes (idade média = 70,1 anos), 91,8% pretendiam se vacinar ou já haviam sido vacinados, 2,5% não tinham essa intenção e 5,7% estavam indecisos. Residentes do Norte e Sudeste brasileiros apresentaram maiores propensões para se vacinar, assim como aqueles com duas ou mais doenças crônicas. Os que se informam sobre a COVID-19 com amigos/familiares/mídia social foram mais propensos a estarem indecisos acerca da vacinação (odds ratio = 3,15; IC95% 1,28;7,77). Conclusão: Identificou-se uma das mais altas prevalências da intenção de se vacinar contra a COVID-19 descritas até a presente data.


Objetivo: Determinar la prevalencia y factores asociados a la intención de vacunarse contra el COVID-19 en ancianos brasileños. Métodos: Estudio seccional basado em entrevistas telefónicas con participantes del Estudio longitudinal de la salud del anciano brasileño con 60 años o más, realizadas en 70 municipalidades es en marzo de 2021. Resultados: Entre los 4.364 participantes (edad promedio = 70,1 años), el 91,8% tenía la intención de vacunarse o ya lo había hecho, el 2,5% no tienen esta intención y el 5,7% está indeciso. Los residentes de las regiones Norte y Sudeste era más propenso a vacunarse, al igual que aquellos con dos o más enfermedades crónicas. Los que se enteraron del COVID-19 a través de amigos/familiares/redes sociales estaban más indecisos sobre la vacunación (odds ratio = 3,15; IC95% 1,28;7,77). Conclusión: Los resultados muestran una de las mayores prevalencias de intención de vacunación contra el COVID-19 descritas en la literatura hasta la fecha.


Objective: To determine prevalence and factors associated with intention to get vaccinated against COVID-19 among older Brazilians. Methods: This was a cross-sectional study based on telephone interviews with participants of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil) aged 60 years and over, conducted in 70 municipalities in March 2021. Results: Among the 4,364 participants (mean age = 70.1 years), 91.8% intended to get vaccinated or had already been vaccinated, 2.5% did not intend to get vaccinated and 5.7% were undecided. Participants living in the North and Southeast regions were more likely to want to get vaccinated, as were those with two or more chronic diseases. Those who learned about COVID-19 from friends/family/social media were more likely to be undecided about vaccination (odds ratio = 3.15; 95%CI 1.28;7.77). Conclusion: The study identified one of the highest prevalence of intention to get vaccinated against COVID-19 described in the literature to date.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Vaccination Refusal/trends , COVID-19 Vaccines , COVID-19/prevention & control , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Health of the Elderly , Cross-Sectional Studies , SARS-CoV-2/immunology
4.
Rev. bras. epidemiol ; 25(supl.2): e220005, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407542

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: In January 2019 a dam at the Córrego do Feijão mine suffered a catastrophic failure that killed 270 people and caused extensive damage. It is unknown how exposure to such a disaster might affect healthcare utilization. Methods: We assessed survey data from the Brumadinho Health Project, a cohort study that includes people who were exposed to the dam failure and two comparison groups: people unexposed to mining or the disaster and people from a mining community, but not exposed to the disaster. Main outcomes include any doctor visit or hospitalization in the past year, having a usual source of healthcare, having blood pressure and blood sugar checked, and being up to date with vaccinations, for adults 18 years and over. We used survey-weighted robust Poisson regression to assess differences between those exposed and the two comparison groups while controlling for confounders. Results: In multivariable models, the exposed group had a 15% higher chance of having a doctor visit than the unexposed group. For hospitalization and reports of blood pressure and blood sugar assessments, there was no significant difference among any of the groups. The exposed group had a 24% higher chance and the unexposed mining community had a 143% higher chance of being up to date with immunizations, as compared to the unexposed group. Conclusion: There were some differences in healthcare utilization among individuals exposed to the dam failure. Continued monitoring of the situation is warranted, as the full consequences of such a traumatic event may take considerable time to unfold.


RESUMO Objetivo: Em janeiro de 2019, uma barragem da mina Córrego do Feijão sofreu um rompimento catastrófico que matou 270 pessoas e causou danos extensos. Não se sabe como a exposição a tal desastre pode afetar a utilização dos serviços de saúde. Métodos: Avaliamos os dados do Projeto Saúde Brumadinho, estudo de coorte que incluiu pessoas expostas ao rompimento da barragem e dois grupos de comparação: pessoas não expostas à mineração ou ao desastre e pessoas de uma comunidade mineira, mas não expostas ao desastre. Os desfechos avaliados foram consulta médica ou hospitalização no último ano, fonte habitual de cuidados, pressão arterial e glicemia verificadas e haver recebido vacinas recomendadas, entre adultos de 18 anos ou mais. A regressão de Poisson robusta ponderada foi usada para avaliar as diferenças entre os expostos e os dois grupos de comparação, controlando por fatores de confusão. Resultados: indivíduos expostos tiveram uma razão de prevalência (RP) 15% maior de relatar uma consulta médica do que os não expostos. Para hospitalização e medidas de pressão arterial e glicemia, não houve diferença significativa entre os grupos. O grupo exposto teve RP 24% maior, e a comunidade mineira RP 143% maior de haver recebido imunizações preventivas em relação ao grupo não exposto. Conclusão: Houve diferenças na utilização dos serviços de saúde entre os indivíduos expostos ao rompimento da barragem. O monitoramento contínuo da situação é necessário, pois as consequências de um evento tão traumático podem levar um tempo considerável para se manifestar.

5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00193920, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132889

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi examinar a prevalência do distanciamento social, do uso de máscaras e da higienização das mãos ao sair de casa entre adultos brasileiros com 50 anos ou mais de idade. Foram utilizados dados de 6.149 entrevistas telefônicas, conduzidas entre 26 de maio e 8 junho de 2020 dentre os participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). O distanciamento social foi definido por não ter saído de casa nos últimos 7 dias. Somente 32,8% dos participantes do estudo não saíram de casa no período considerado, 36,3% saíram entre 1 e 2 vezes, 15,2% entre 3 a 5 vezes e 15,7% saíram todos os dias. As principais razões para sair de casa foram comprar remédios ou alimentos (74,2%), trabalhar (25,1%), pagar contas (24,5%), atendimento dem saúde (10,5%), fazer exercícios (6,2%) e encontrar familiares ou amigos (8,8%). Entre os que saíram de casa, 97,3% usaram sempre máscaras faciais e 97,3% sempre higienizaram as mãos. As mulheres saíram menos de casa que os homens. Esses saíram com mais frequência para trabalhar e fazer exercícios. Elas saíram mais para atendimento em saúde. Os homens (odds ratio - OR =1,84) aqueles com escolaridade mais alta (OR = 1,48 e 1,95 para 5-8 e 9 anos, respectivamente) e os residentes em áreas urbanas (OR = 1,54) saíram mais para realizar atividades essenciais, independentemente da idade e de outros fatores relevantes. Os resultados mostram baixa adesão ao distanciamento social, mas altas prevalências nos usos de máscaras e higienização das mãos.


El objetivo del estudio fue examinar la prevalencia del distanciamiento social, uso de mascarillas e higienización de las manos al salir de casa entre adultos brasileños con 50 años o más de edad. Se utilizaron datos de 6.149 entrevistas telefónicas, realizadas entre el 26 de mayo y el 8 junio de 2020 entre los participantes del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil por sus siglas en portugués). El distanciamiento social fue definido por no haber salido de casa en los últimos 7 días. Solamente un 32,8% de los participantes del estudio no salieron de casa en el período considerado, 36,3% salieron entre 1 y 2 veces, 15,2% entre 3 a 5 veces y 15,7% salieron todos los días. Las principales razones para salir de casa fueron comprar medicamentos o alimentos (74,2%), trabajar (25,1%), pagar cuentas (24,5%), atención en salud (10,5%), hacer ejercicios (6,2%) y encontrar con familiares o amigos (8,8%). Entre los que salieron de casa, un 97,3% usaron siempre mascarillas faciales y un 97,3% higienizaron siempre las manos. Las mujeres salieron menos de casa que los hombres. Estos salieron con más frecuencia para trabajar y para hacer ejercicio. Ellas salieron más para la atención en salud. Los hombres (odds ratio - OR = 1,84), los con escolaridad más alta (OR = 1,48 y 1,95 para 5-8 y 9 años) y los residentes en áreas urbanas (OR = 1,54) salieron más para realizar actividades esenciales, independientemente de la edad y de otros factores relevantes. Los resultados muestran una baja adhesión al distanciamiento social, pero altas prevalencias en el uso de mascarillas e higienización de las manos.


The aim of the study was to examine the prevalence of social distancing, the use of face masks and hand washing when leaving home among Brazilian adults aged 50 or over. Data from 6,149 telephone interviews were used, conducted between May 26 and June 8, 2020 among participants in the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). Social distancing was defined by not having left home in the last seven days. Only 32.8% of study participants did not leave home during the period considered, 36.3% left between one and two times, 15.2% between three and five times and 15.7% left every day. The main reasons for leaving home were to buy medicine or food (74.2%), to work (25.1%), to pay bills (24.5%), for health care (10.5%), to exercise (6.2%), and to meet family or friends (8.8%). Among those who left home, 97.3% always wore face masks and 97.3% always performed hand washing. Women left home less often than men. Men left home more often to work and exercise while women left home more often to seek healthcare. Men (odds ratio - OR = 1.84), those with higher education (OR = 1.48 and 1.95 for 5-8 and 9 years, respectively) and urban residents (OR = 1.54) left home more frequently to perform essential activities, regardless of age or other characteristics. Results show low adherence to social distancing, but high prevalence in the reported use of face masks and hand washing.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Pneumonia, Viral/prevention & control , Psychological Distance , Hand Disinfection , Coronavirus Infections/prevention & control , Masks , Pneumonia, Viral/epidemiology , Brazil , Aging , Longitudinal Studies , Coronavirus Infections/epidemiology , Coronavirus , Pandemics , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Middle Aged
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00190320, 2020. tab
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132893

ABSTRACT

Abstract: The severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) has caused over half a million deaths worldwide. Brazil has been particularly impacted, registering more than 1.3 million infections and 57,000 deaths by late June 2020. Aggregate numbers of cases are essential in modeling the epidemic and planning responses; however, more detailed analysis of risk factors associated with SARS-CoV-2 infection are needed. Our study provides an initial examination of characteristics associated with receiving a doctor's diagnosis of COVID-19 among a nationally representative sample of Brazilians aged 50 and over. Data are derived from the second wave of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil) and a telephone follow-up survey to ELSI-Brazil participants, known as the ELSI-COVID-19 initiative. The telephone survey was conducted between 26 May and 8 June 2020. Results show that about 2.4% (n = 70) of the sample reported being told by a doctor they had COVID-19, however, only about half of these individuals (n = 37) reported receiving a diagnostic confirmation from viral testing (RT-PCR). Demographic factors (aged 50-60 years), socioeconomic factors (lower household income), health-related factors (obesity, three or more chronic conditions), and geography (living in the Northern region of the country) were positively associated with reporting a COVID-19 diagnosis. Despite the descriptive and preliminary nature of these findings, results reported here suggest the need for more targeted approaches to enhance personal protection and provide greater viral testing options, especially for older, sicker and more vulnerable adults in Brazil.


Resumen: El síndrome respiratorio agudo grave coronavirus 2 (SARS-CoV-2) ha causado más de medio millón de muertes en todo el mundo. Brasil se ha visto particularmente afectado, registrando más de 1,3 millones de infecciones y 57.000 muertes hasta finales de junio 2020. Mientras las cifras globales del número de casos son esenciales en el modelado de la epidemia y en la planificación de respuestas, existe la necesidad de un análisis más detallado del riesgo de factores asociados con la infección de SARS-CoV-2. Este estudio proporciona un examen inicial de características asociadas, al recibir el diagnóstico de COVID-19 por parte del médico, entre una muestra representativa a nivel nacional de brasileños con 50 años o más. Los datos procedían de la segunda serie del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil) y una encuesta telefónica de seguimiento a los participantes en el ELSI-Brasil, conocida como la iniciativa ELSI-COVID-19. La encuesta telefónica fue administrada del 26 mayo al 8 junio 2020. Los resultados muestran que sobre un 2,4% (n = 70) de la muestra informó que su médico les comunicó que tenían COVID-19, pese a que solo aproximadamente la mitad de estos individuos (n = 37) informaron haber recibido un diagnóstico de confirmación con un test viral (RT-PCR). Los factores demográficos (edad entre 50-60 años), factores socioeconómicos (ingresos por hogar más bajos), factores relacionados con la salud (obesidad, tres o más enfermedades crónicas), y geografía (residentes en las regiones del norte del país) estuvieron todos positivamente asociados con un diagnóstico de COVID-19. A pesar de la naturaleza descriptiva y preliminar de estos hallazgos, los resultados obtenidos aquí sugieren la necesidad de enfoques más específicos para mejorar la protección personal y proporcionar mejores opciones de test virales, especialmente para los adultos mayores más vulnerables y más enfermos en Brasil.


Resumo: A síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) já causou mais de meio milhão de mortes em todo o mundo. O Brasil foi particularmente afetado, registrando mais de 1,3 milhão de infecções e 57 mil mortes no final de junho de 2020. Embora o número agregado de casos seja essencial na modelagem da epidemia e no planejamento de respostas sanitárias, uma análise mais detalhada dos fatores de risco associados à infecção também é necessária. Este estudo fornece uma visão inicial das características associadas ao recebimento do diagnóstico médico de COVID-19 em uma amostra nacionalmente representativa de brasileiros com 50 anos ou mais. Os dados são derivados da segunda onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) e de uma pesquisa de acompanhamento por telefone aos participantes do ELSI-Brasil, conhecida como iniciativa ELSI-COVID-19. A pesquisa por telefone foi administrada entre 26 de maio e 8 de junho de 2020. Os resultados mostram que cerca de 2,4% (n = 70) dos participantes relataram ter sido informados por seu médico que tinham COVID-19, mesmo que apenas a metade desses indivíduos (n = 37) relatou ter recebido uma confirmação diagnosticada por teste viral. Fatores demográficos (idade entre 50-60 anos), fatores socioeconômicos (renda familiar mais baixa), fatores relacionados à saúde (obesidade, três ou mais condições crônicas) e geografia (viver na região norte do país) foram associados positivamente com um diagnóstico de COVID-19. Apesar da natureza descritiva e preliminar aqui descrita, os resultados sugerem a necessidade de abordagens mais direcionadas para aumentar a proteção pessoal e fornecer mais opções de teste viral, especialmente para adultos mais velhos, mais doentes e mais vulneráveis ​​no Brasil.


Subject(s)
Humans , Adult , Aged , Pneumonia, Viral , Coronavirus Infections/diagnosis , Pandemics , Brazil/epidemiology , Prevalence , Longitudinal Studies , Clinical Laboratory Techniques , Betacoronavirus , COVID-19 Testing , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Middle Aged
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00181920, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132895

ABSTRACT

The continent of the Americas has the greatest number of people infected and deaths associated with severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) in the world. Brazil occupies the 2nd position in numbers of infected cases and deaths, preceded only by the United States. Older adults and those with pre-existing chronic illnesses are more vulnerable to the consequences of the virus. The SARS-CoV-2 epidemic has serious consequences for health services. Therefore, an assessment of the pandemic's effect on the older Brazilian population is urgently needed. The study examines the prevalence of COVID-19 related symptoms, care-seeking, and cancellation of surgery or other scheduled medical care among a nationally representative sample of Brazilians aged 50 and over derived from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil) and a telephone follow-up survey (the ELSI-COVID-19 initiative) between late May and early June 2020. About 10.4% of older adults reported any fever, dry cough or difficulty breathing in the 30 days prior to the interview, with the highest prevalence in the North region (50%). Among individuals with symptoms, only 33.6% sought care. Individuals living in the South or Southeast regions were significantly less likely to seek care for COVID-19 related symptoms. Nearly one in six participants had to cancel scheduled surgery or other medical care; this proportion was higher among women, those with more education, and people with multiple chronic conditions. This paper is among the first to investigate the effect of COVID-19 on health care use in Brazil among older adults. Results highlight the need to adapt health care delivery (such as through telemedicine) to ensure the continuity of care as well as the urgent need for wide dissemination of information to guide the population on disease prevention measures and how to obtain healthcare when needed.


El continente de las Américas tiene el mayor número de personas infectadas y muertes asociadas con el síndrome respiratorio agudo severo coronavirus 2 (SARS-CoV-2) en el mundo. El Brasil ocupa la 2ª posición en número de casos infectados y defunciones, solo precedido por los Estados Unidos. Los adultos mayores y aquellos con enfermedades crónicas preexistentes son más vulnerables a las consecuencias del virus. La epidemia de SARS-CoV-2 tiene graves consecuencias para los servicios de salud. Por lo tanto, se necesita con urgencia una evaluación del efecto de la pandemia en la población brasileña de mayor edad. El estudio examina la prevalencia de COVID-19, sus síntomas asociados, la búsqueda de cuidados, y la cancelación de cirugías -u otros cuidados médicos agendados- en una muestra nacionalmente representativa de brasileños, con una edad de 50 años o más, proveniente del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil, por sus siglas en portugués), además de una encuesta telefónica de seguimiento (la iniciativa ELSI-COVID-19) entre finales de mayo y principios de junio de 2020. Aproximadamente un 10,4% de los adultos mayores no informaron de tener fiebre, tos seca o dificultad para respirar en los 30 días previos a la entrevista, con la prevalencia más alta en la región Norte (50%). Entre los individuos con síntomas, solamente un 33,6% solicitaron asistencia. Aproximadamente 1 de cada 6 participantes tuvo que cancelar una cirugía agendada u otra intervención médica. Las personas que viven en las regiones Sur o Sudeste tuvieron significativamente menos probabilidad de buscar asistencia médica por síntomas relacionados con la COVID-19. Mujeres, así como los individuos con más educación, y pacientes con múltiples enfermedades crónicas tenían más probabilidades de que se les cancelara la asistencia médica, debido a la pandemia. Este trabajo está entre los primeros en investigar el impacto de la COVID-19 en el uso de los servicios de salud en Brasil entre adultos mayores. Los resultados resaltan la necesidad de adaptar la provisión de asistencia médica, a través de medios como la telemedicina, para superar la denegación de la asistencia necesaria, así como la imperiosa necesidad de un enfoque de salud pública más fuerte para proteger a las personas vulnerables.


O continente americano apresenta o maior número de pessoas infectadas e de mortes associadas à síndrome respiratória grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) no mundo. O Brasil ocupa a 2ª posição em números de casos de infectados e de óbitos, antecedido somente pelos Estados Unidos. Adultos mais velhos e aqueles com doenças crônicas preexistentes são mais vulneráveis às consequências da infecção. A epidemia do SARS-CoV-2 tem enormes consequências para os serviços de saúde. Portanto, é urgente avaliar o efeito da pandemia na população idosa brasileira. Nosso objetivo foi examinar a prevalência de sintomas da COVID-19, a busca por atenção em saúde em função destes sintomas, e o cancelamento de cirurgias, ou outros procedimentos previamente agendados, por causa da pandemia, em uma amostra representativa de brasileiros adultos com 50 anos ou mais, participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), que responderam à entrevista telefônica sobre a COVID-19 entre o final de maio e o início de junho de 2020. Entre os participantes, 10,4% informaram ter tido febre, tosse seca ou dificuldades para respirar nos 30 dias anteriores à entrevista telefônica, com maior prevalência na Região Norte (50%). Entre aqueles com qualquer um desses sintomas, somente 33,6% haviam procurado por assistência em saúde; esta proporção foi ainda menor nas regiões Sul e Sudeste. Cerca de 1 entre 6 participantes havia cancelado cirurgias ou outros procedimentos anteriormente agendados; esta proporção foi maior entre as mulheres, entre aqueles com escolaridade mais alta e entre aqueles com múltiplas doenças crônicas. Este trabalho está entre os primeiros a examinar as consequências da epidemia da COVID-19 no uso de serviços de saúde entre brasileiros mais velhos. Os resultados apontam para a necessidade de adaptação da oferta da atenção à saúde para garantir a continuidade dos cuidados necessários durante a epidemia (como telemedicina, por exemplo), bem como a necessidade urgente de ampla divulgação para orientar a população sobre a prevenção da doença e como obter atenção em saúde em caso de necessidade.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Office Visits/statistics & numerical data , Pneumonia, Viral/psychology , Patient Acceptance of Health Care , Coronavirus Infections/psychology , Pandemics , Office Visits/trends , Pneumonia, Viral/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil , Longitudinal Studies , Coronavirus Infections/epidemiology , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Middle Aged
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00183120, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132896

ABSTRACT

The COVID-19 pandemic (caused by the SARS-CoV-2) is a public health emergency of international concern that particularly affects older people. Brazil is one of the countries most affected by the pandemic, ranking second with the highest number of confirmed cases and deaths worldwide as of mid-June 2020. The ELSI-COVID-19 initiative is based on telephone interviews with participants of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), conducted on a nationally representative sample of the population aged 50 or older. This initiative aims to provide information on adherence to preventive measures (social distancing, wearing masks, and handwashing/hygiene); reasons for leaving the house, when that was the case; difficulties obtaining medications, medical diagnosis of COVID-19, and receipt of confirmatory results; use of health-care services (recent care-seeking, care-seeking location, care receipt, among other aspects); and mental health (sleep, depression, and loneliness). The first round of telephone interviews was conducted between May 26 and June 8, 2020. The second and third rounds are expected to occur within the coming months. This article presents this initiative methodology and some sociodemographic characteristics of the 6,149 participants in the survey first round, relative the Brazilian population within the same age group.


La pandemia de COVID-19, causada por el SARS-CoV-2, es una emergencia pública global, que particularmente afecta a las personas mayores. Brasil es uno de los países más perjudicados por la pandemia, ocupando el segundo puesto en el mundo, en cuanto al número de casos confirmados y muertes hasta mediados de junio 2020. La iniciativa ELSI-COVID-19 está basada en entrevistas telefónicas de participantes en el Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil), realizado en una muestra nacional representativa de población con 50 años o más. Los objetivos principales de esta iniciativa son: producir información sobre la adherencia a las medidas preventivas (distanciemento social, llevar máscarillas faciales, y lavado de manos/higiene); así como las razones, cuando fuera el caso, para dejar el hogar, dificultades para conseguir medicación, diagnóstico médico de COVID-19 y recepción de test confirmatorios, uso de servicios de salud (búsqueda de cuidado recientemente, localización de la búsqueda de cuidado y recepción del mismo, entre otros aspectos); al igual que sobre salud mental (sueño, depresión y soledad). La primera ronda de entrevistas por teléfono se realizó entre el 26 de mayo y el 8 de junio de 2020. La segunda y tercera ronda de entrevistas se planificaron para que tuvieran lugar en los meses posteriores. Aquí, presentamos la metodología de esta iniciativa y algunas características sociodemográficas de los 6.149 participantes en la primera ronda de la encuesta, respecto a quienes dentro de la población brasileña estaban en el mismo rango de edad.


A pandemia COVID-19 (causada pelo SARS-CoV-2) é uma emergência global de saúde pública, que afeta principalmente os mais velhos. O Brasil é um dos países mais impactados pela pandemia, ocupando o segundo lugar no mundo em número de casos confirmados e mortes em meados de junho de 2020. A iniciativa ELSI-COVID-19 é baseada em entrevistas telefônicas com participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), realizado em amostra nacionalmente representativa da população com 50 anos ou mais. Os principais objetivos dessa iniciativa são produzir informação sobre a adesão às medidas preventivas (distanciamento social, uso de máscara facial e lavagem das mãos/higiene), motivos para sair de casa quando foi o caso, dificuldades na obtenção de medicamentos, diagnóstico médico de COVID-19 e recebimento de exames confirmatórios, utilização de serviços de saúde (procura recente por atendimento, local da procura e recebimento da atenção, entre outros aspectos) e saúde mental (sono, depressão e solidão). A primeira rodada de entrevistas por telefone foi realizada entre 26 de maio e 8 de junho de 2020. A segunda e a terceira rodadas de entrevistas estão planejadas para ocorrer nos próximos meses. Aqui, apresentamos a metodologia dessa iniciativa e algumas características sociodemográficas dos 6.149 participantes da primeira rodada da pesquisa em relação à população brasileira da mesma faixa etária.


Subject(s)
Humans , Aged , Aged, 80 and over , Pneumonia, Viral/epidemiology , Telephone , Aging , Coronavirus Infections/epidemiology , Coronavirus , Socioeconomic Factors , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Surveys and Questionnaires , Longitudinal Studies , Guideline Adherence , Pandemics , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Middle Aged
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(3): e00162819, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1089438

ABSTRACT

Abstract: The increasing numbers of people at very old ages pose specific policy challenges for health and social care and highlight the need to rethink established models of service provision. The main objective of this paper is to introduce the concept of "avoidable displacement from home" (ADH). The study argues that ADH builds on and adds value to existing concepts, offering a holistic, person-centered framework for integrated health and social care provision for older people. It also demonstrates that this framework can be applied across different levels, ranging from macro policymaking to organizational and individual decision-making. The paper pays attention to the Brazilian context but argues that ADH is a universally applicable concept.


Resumo: O número crescente de indivíduos muito idosos cria desafios específicos para as políticas de assistência social e de saúde. Os desafios incluem a necessidade de repensar os modelos assistenciais atuais. O artigo tem como objetivo principal introduzir o conceito de "deslocamento residencial evitável" (DRE). Argumentamos que o conceito de DRE elabora e contribui para os conceitos existentes, oferecendo um arcabouço holístico e centrado na pessoa para a assistência de saúde e social para os idosos. Demonstramos que esse arcabouço pode ser aplicado em diversos níveis, desde a formulação de políticas macro até as decisões organizacionais e individuais. O artigo aborda particularmente o contexto, mas sustenta que o DRE é um conceito universalmente aplicável.


Resumen: Un número creciente de personas con edad muy avanzada plantea desafíos específicos para las políticas de salud y atención social. Esto implica la necesidad de repensar los modelos establecidos de provisión de servicios. El objetivo principal de este artículo es introducir el concepto de "desplazamiento evitable del hogar" (DEH). Nosotros planteamos que el DEH se basa y añade valor a conceptos existentes, ofreciendo un marco de trabajo holístico, centrado en la persona para la provisión integrada de salud y atención social a personas mayores. Demostramos que este marco de trabajo se puede aplicar a través de diferentes niveles, que van desde la elaboración de políticas macro a la adopción de decisiones por parte de organizaciones e individuos. Este trabajo fija su atención en particular sobre el contexto brasileño, pero plantea que el DEH es un concepto aplicable universalmente.


Subject(s)
Policy Making , Health Policy , Brazil , Healthy Aging
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(6): 2031-2041, jun. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011792

ABSTRACT

Resumo O Sistema Único de Saúde tem passado por constante evolução e ampliação desde a publicação da Constituição Federal de 1988. O Distrito Federal apresentou contribuições no campo da Política de Atenção Primária à Saúde, sobretudo entre os anos 2016 e 2018, ao definir a Estratégia Saúde da Família como forma definitiva de organização dos serviços na APS e estabelecer um conjunto de ações orientadas para a conversão ao modelo. Esse artigo descreve e analisa os principais processos dessa mudança. Utilizou-se o método de análise documental de portarias, resoluções, relatórios e outros documentos, bem como dados disponíveis nas bases oficiais. Destacam-se a elaboração de um arcabouço normativo que inclui a implantação das equipes, os processos de trabalho dos profissionais, mudanças nas especialidades médicas e reordenamento dos profissionais de saúde que já atuavam na APS. A experiência demonstra a viabilidade de mudanças incrementais nas políticas de saúde em prol da ampliação de acesso da população aos serviços de saúde, por meio da definição de prioridades, melhor gestão da força de trabalho, capacitação e planejamento descentralizado, repercutindo na elevação da cobertura populacional de Saúde da Família dos iniciais 28% para 69%, alcançados em um período de dois anos.


Abstract Conclusion The Unified Health System has undergone constant evolution and expansion since the publication of Brazil's 1988 Federal Constitution. The Federal District has provided contributions to the field of Primary Health Care Policy, especially between 2016 and 2018, by defining the Family Health Strategy as the definitive way of organizing Primary Health Care (PHC) services and by establishing a set of actions aimed at conversion of existing PHC services to this model. This article describes and analyzes the key processes of this change. The method used was analysis of ordinances, resolutions, reports and other documents, as well as assessment of data from official databases. We emphasize the development of a normative structure that includes the teams' implementation, the professionals' work processes, changes in medical specialties and reorganization of the health professionals who already worked in PHC. with an effect of increasing the population's Family Health Strategy coverage (in a population of approximately 3 million inhabitants) from 28% to 69% during a two-year period, the experience demonstrates the feasibility of incremental changes in health policies such as defining priorities, better management of the workforce, training and decentralized planning to increase access to health services.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care/organization & administration , Health Care Reform , Delivery of Health Care/organization & administration , National Health Programs/organization & administration , Patient Care Team/organization & administration , Brazil , Family Health , Health Personnel/organization & administration , Models, Organizational , Health Policy , Health Services Accessibility
11.
Epidemiol. serv. saúde ; 28(1): e2018128, 2019. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1001957

ABSTRACT

Objetivo: analisar os fatores associados à percepção da qualidade dos serviços de atenção primária à saúde (APS) por idosos. Métodos: estudo transversal com 893 idosos de 60 anos ou mais, residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, Brasil; os desfechos do estudo foram os indicadores dos atributos essenciais da APS, e as variáveis explicativas incluíram condições sociodemográficas, uso de serviços de saúde e condições de saúde; utilizou-se a regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: os idosos com 80 anos ou mais, as mulheres e aqueles de maior escolaridade avaliaram melhor o acesso e a longitudinalidade, enquanto a avaliação foi pior entre os que relataram maior uso dos serviços e condições crônicas, sobretudo para os atributos de coordenação do cuidado e orientação familiar e comunitária. Conclusão: piores condições de saúde e maior uso dos serviços estão associados à percepção mais negativa dos atributos da APS entre idosos.


Objetivo: investigar los factores asociados a la percepción de la calidad de los servicios de atención primaria de salud (APS) por ancianos. Métodos: estudio transversal en muestra de 893 ancianos de 60 años o más, residentes en la Región Metropolitana de Belo Horizonte, MG, Brasil; los resultados del estudio fueron los indicadores de los atributos esenciales de la APS y las variables explicativas incluyeron condiciones sociodemográficas, uso de servicios y condiciones de salud; se utilizó la regresión de Poisson con varianza robusta. Resultados: los ancianos con 80 años o más, las mujeres y los de mayor escolaridad evaluaron mejor el acceso y la longitudinalidad, mientras que la evaluación fue peor entre los que reportaron mayor uso del servicio y relato de enfermedades crónicas, sobre todo para la coordinación del cuidado y la orientación familiar y comunitaria. Conclusión: a peores condiciones de salud y mayor uso de los servicios es posible asociar una percepción negativa de los ancianos sobre la estructura de los atributos de la APS.


Objective: to analyze factors associated with the perception of quality of primary health care (PHC) services by older adults. Methods: this was a cross-sectional survey with 893 older adults aged 60 years and over living in the Metropolitan Region of Belo Horizonte, MG, Brazil; the study's outcomes were the indicators of the essential attributes of PHC, while explanatory variables included sociodemographic conditions, use of health services and health conditions; Poisson regression with robust variance was used. Results: older adults aged 80 years and over, women and those with higher education levels gave better evaluations for access and longitudinality, while evaluation was worst among those who reported greater use of health services and chronic health conditions, especially for the PHC attributes of coordination of care and family and community orientation. Conclusion: poorer health conditions and higher use of services are associated with a more negative perception of PHC attributes among the elderly.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Primary Health Care , Social Perception , Geriatric Assessment , Age Factors , Health Services for the Aged , Quality of Health Care , Socioeconomic Factors , Brazil , Sex Factors , Health of the Elderly , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Health Services Accessibility
12.
Rev. panam. salud pública ; 43: e8, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-985758

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives To describe patterns of multimorbidity in six diverse Latin American and Caribbean countries, examine its effects on primary care experiences, and assess its influence on reported overall health care assessments. Methods Cross-sectional data are from the Inter-American Development Bank's international primary care survey, conducted in 2013/2014, and represent the adult populations of Brazil, Colombia, El Salvador, Jamaica, Mexico and Panama. Robust Poisson regression models were used to estimate the extent to which those with multimorbidity receive adequate and appropriate primary care, have confidence in managing their health condition, and are able to afford needed medical care. Results The prevalence of multimorbidity ranged from 17.5% in Colombia to 37.3% in Jamaica. Most of the examined conditions occur along with others, with diabetes and heart disease being the two problems most associated with other conditions. The proportions of adults with high out-of-pocket payments, problems paying their medical bills, seeing multiple doctors, and being in only fair/poor health were higher among those with greater levels of multimorbidity and poorer primary care experiences. Multimorbidity and difficulties with primary care were positively associated with trouble paying for medical care and managing one's conditions. Nonetheless, adults with multimorbidity were more likely to have received lifestyle advice and to be up to date with preventive exams. Conclusions Multimorbidity is reported frequently. Providing adequate care for the growing number of such patients is a major challenge facing most health systems, which will require considerable strengthening of primary care along with financial protection for those most in need.


RESUMEN Objetivos Describir los modelos de multimorbilidad en seis países distintos de América Latina y el Caribe, examinar sus efectos en las experiencias de atención primaria y evaluar su influencia con base en informes sobre evaluaciones generales de atención de salud. Métodos Los datos transversales son de la encuesta internacional de atención primaria del Banco Interamericano de Desarrollo, realizada en el 2013-2014, y representan la población adulta de Brasil, Colombia, El Salvador, Jamaica, México y Panamá. Se utilizaron modelos robustos de regresión de Poisson en personas con multimorbilidad para estimar hasta qué punto reciben la atención primaria suficiente y apropiada, tienen confianza en que pueden controlar su estado de salud, y pueden costear la atención médica necesaria. Resultados Se observó que la prevalencia de la multimorbilidad abarcaba desde 17,5% en Colombia hasta 37,3% en Jamaica. La mayoría de las afecciones examinadas se presentan acompañadas de otras, siendo la diabetes y las cardiopatías los dos problemas más asociados con otras afecciones. La proporción de adultos que afrontan pagos directos altos, problemas para pagar sus cuentas médicas, consultas con múltiples médicos y un estado de salud entre aceptable y desmejorado fue mayor en aquellos con niveles de multimorbilidad más altos y experiencias de atención primaria más deficientes. La multimorbilidad y las dificultades concernientes a la atención primaria presentaron una asociación positiva con la dificultad para costear la atención médica y controlar su estado de salud. No obstante, los adultos con multimorbilidad tenían mayores probabilidades de haber recibido asesoramiento sobre su estilo de vida y de estar al día con sus exámenes preventivos. Conclusiones La multimorbilidad se notifica con frecuencia. Ofrecer un cuidado adecuado para el número cada vez mayor de pacientes con esas características es un reto importante al que se enfrenta la mayoría de los sistemas de salud, que necesitarán un fortalecimiento considerable de la atención primaria y de la protección financiera para atender a aquellos más necesitados.


RESUMO Objetivos Descrever os padrões de multimorbidade em seis países da América Latina e Caribe, examinar os efeitos da multimorbidade na prática de atenção primária e avaliar a influência nas avaliações relatadas pelos pacientes atendidos. Métodos Estudo baseado em dados transversais obtidos de uma pesquisa internacional de atenção primária realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2013-2014, representativos da população adulta do Brasil, Colômbia, El Salvador, Jamaica, México e Panamá. Modelos robustos de regressão de Poisson foram usados para estimar em que medida a atenção primária prestada aos pacientes com multimorbidade é adequada e oportuna, eles se sentem seguros em controlar a própria doença e podem pagar pela atenção médica necessária. Resultados A prevalência de multimorbidade variou entre 17,5% na Colômbia e 37,3% na Jamaica. A maioria das doenças avaliadas ocorre junto com outros problemas, sendo a diabetes e a doença cardíaca mais comumente associadas a outras doenças. Os percentuais de adultos que relataram grandes desembolsos por conta própria, dificuldade para pagar as contas médicas, consultas a vários médicos distintos e estado de saúde regular/ruim foram maiores nos pacientes com maior número de doenças e experiências de atendimento piores na atenção primária. A multimorbidade e problemas com a atenção primária tiveram uma associação positiva com a dificuldade de pagar pela atenção médica e controlar a própria doença. Porém, verificou-se uma probabilidade maior de os adultos com multimorbidade receberem orientações sobre estilo de vida e manter em dia os exames preventivos. Conclusões A multimorbidade é frequente. Proporcionar atenção adequada ao número crescente de pacientes portadores de diversas doenças é um grande desafio enfrentado pela maioria dos sistemas de saúde e requer um reforço substancial da atenção primária e proteção financeira para os mais carentes.


Subject(s)
Primary Health Care/methods , Health Systems/organization & administration , Indicators of Morbidity and Mortality , Caribbean Region/epidemiology , Latin America/epidemiology
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(2): e00208517, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-984134

ABSTRACT

Abstract: Although low socioeconomic status (SES) adolescents suffer from higher rates of adverse sexual and reproductive health outcomes, evidence on the association between SES and sexual behaviors has been less consistent. A cross-sectional analysis of the association between sociodemographic characteristics (household wealth, maternal education and race/ethnicity) and sexual behaviors (sexual initiation, multiple sexual partners, inconsistent condom use and inconsistent contraceptive use) of Brazilian adolescents was carried out using the 2015 Brazilian National Survey of School Health (PeNSE), a nationally representative school-based survey of 102,301 adolescents. Analyses included multivariable logistic models, which accounted for geographic and family characteristics. About 27.5% of adolescents were sexually initiated. Household wealth was associated with female sexual initiation, while race/ethnicity was associated with condom use and multiple sexual partners among males. For instance, black males had 35% higher odds of having multiple partners (aOR = 1.35, 95%CI: 1.13-1.62), but 22% lower odds of condom use (aOR = 0.78, 95%CI: 0.65-0.94), compared to white males. Frequent parental supervision was positively related to condom use (females, aOR = 1.28, 95%CI: 1.10-1.49; and males, aOR = 1.33, 95%CI: 1.18- 1.49). Results show the complex relationship between SES and sexual behaviors. Researchers should pay attention to gender, racial and social norms salient to adolescent sexual behaviors, as they can influence data collection and results. National policies should also support active parental supervision, since it can be a protective factor.


Resumo: Ainda que adolescentes de estado socieconômico baixo tenham taxas mais altas de desfechos adversos de saúde sexual e reprodutiva, as evidências sobre a associação entre estado socieconômico e comportamentos sexuais é menos consistente. Uma análise seccional da associação entre características sociodemográficas (renda familiar, escolaridade materna e raça/cor) e comportamentos sexuais (iniciação sexual, múltiplos parceiros sexuais, uso inconsistente de preservativo e uso inconsistente de contracepção) de adolescentes brasileiros foi realizada com base na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, um inquérito de representatividade nacional baseado em escolas com 102.301 adolescentes. As análises incluíram modelos logísticos multivariáveis levando em consideração características geográficas e familiares. Cerca de 27,5% dos adolescentes já haviam tido a primeira relação sexual. A renda domiciliar estava associada com a iniciação sexual feminina, enquanto raça/cor estava associada com uso de preservativo e múltiplos parceiros sexuais para os adolescentes. Por exemplo, adolescentes pretos tinham uma probabilidade 35% maior de ter múltiplos parceiros (ORa = 1,35; IC95%: 1,13-1,62), mas uma probabilidade 22% menor de usar preservativo (ORa = 0,78; IC95%: 0,65-0,94), quando comparados a adolescentes brancos. A supervisão parental frequente estava positivamente associada ao uso de preservativo (sexo feminino: ORa = 1,28; IC95%: 1,10-1,49 e sexo masculino: ORa = 1,33; IC95%: 1,18-1,49). Os resultados demonstram as relações complexas entre estado socieconômico e comportamentos sexuais. Pesquisadores devem prestar atenção nas normas de gênero, raciais e sociais relevantes para comportamentos sexuais em adolescentes, dado que elas podem influenciar a coleta de dados e os resultados. Políticas públicas nacionais também devem apoiar supervisão parental ativa, dado que esse pode ser um fator protetor.


Resumen: Pese a que los adolescentes que proceden de estratos socioeconómicos bajos sufren altas tasas relacionadas con problemas de su estado de salud reproductiva y sexual, las evidencias de asociación entre estratos socioeconómicos bajos y sus comportamientos sexuales han sido menos consistentes. En este estudio, se llevó a cabo un análisis trasversal de la asociación entre las características sociodemográficas (ingresos familiares, educación materna y raza/etnicidad) y comportamientos sexuales (iniciación sexual, múltiples parejas sexuales, uso ocasional del condón, al igual que de métodos anticonceptivos) con adolescentes brasileños, usando la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE) del año 2015, una encuesta representativa a nivel nacional, basada en 102.301 adolescentes en edad escolar. Los análisis incluyeron modelos logísticos multivariables, que tuvieron en cuenta las características geográficas y familiares. Cerca de un 27,5% de los adolescentes ya estaban sexualmente iniciados. Los ingresos familiares estuvieron asociados con la iniciación sexual de la mujer, mientras que la raza/etnicidad estuvo asociada con el uso del condón y múltiples parejas sexuales entre los hombres. Por ejemplo, los hombres negros tenían un 35% mayores posibilidades de contar con múltiples parejas (aOR = 1,35; IC95%: 1,13-1,62), pero un 22% menos posibilidades de usar el condón (aOR = 0,78; IC95%: 0,65-0,94), comparados con los hombres blancos. La supervisión frecuente de los padres estuvo positivamente relacionada con el uso del condón (mujeres; aOR = 1,28; IC95%: 1,10-1,49, y hombres; aOR = 1.33; IC95%: 1.18-1,49). Los resultados muestran la compleja relación entre estratos socioeconómicos bajos y los comportamientos sexuales. Los investigadores deberían prestar atención al género, las pautas raciales y sociales para los comportamientos sexuales de los adolescentes, puesto que pueden influenciar la recogida de datos y resultados. Las políticas nacionales deberían apoyar la supervisión de los padres, puesto que puede tratarse de un factor protector.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Adolescent Behavior/ethnology , Sexual Behavior/ethnology , Socioeconomic Factors , Brazil/ethnology , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Condoms/statistics & numerical data , Contraception Behavior/statistics & numerical data , Black People , White People
15.
Saúde debate ; 42(spe1): 18-37, Jul.-Set. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-979272

ABSTRACT

RESUMO Este artigo revisa e sintetiza evidências sobre o impacto da Estratégia Saúde da Família (ESF) a partir do marco conceitual de sistemas de saúde da Organização Mundial da Saúde, o qual agrega os conceitos de acesso, proteção financeira, qualidade dos serviços, eficiência no sistema, impacto na saúde e equidade. Os resultados sugerem que a ESF contribuiu para a melhoria em todos esses indicadores, com alguns efeitos no acesso e equidade com resultados quase chegando aos níveis observados nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Embora ainda haja bastante espaço para melhorias, a evidência é clara de que a ESF é uma abordagem poderosa e eficaz para a organização da atenção primária à saúde no Brasil.(AU)


ABSTRACT This article uses the health systems framework of the World Health Organization to review and synthesize evidence on the impact of the Family Health Strategy (FHS) within the concepts of access, financial protection, quality of services, system efficiency, health impact, and equity. The results suggest that the FHS contributed to the improvement in all those indicators, with effects on access and equity nearly at the level observed in the countries of the Organization for Economic Cooperation and Development. Although there is still great room for improvement, the evidence is clear that the FHS is a powerful and effective approach to the organization of primary health care in Brazil.(AU)


Subject(s)
Primary Health Care , Unified Health System , Health Equity , National Health Strategies , Brazil
16.
Rev. panam. salud pública ; 42: e95, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-961806

ABSTRACT

ABSTRACT Objective Although bullying involvement has been associated with adolescent substance use, most of this evidence comes from high-income countries. Little is known about substance use among perpetrator-victims in low- and middle-income countries. This study explores the association between types of bullying involvement and adolescent substance use in Brazil. Methods Data for this cross-sectional study came from the 2015 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar [National Adolescent School-based Health Survey] (PeNSE), a nationwide school-based survey of Brazilian ninth graders. Substance use was analyzed as any substance use (i.e., use of alcohol, cigarettes, or marijuana in the previous 30 days) and substance co-use (i.e., use of all three substances). Logistic regression analyses were conducted, and adjusted odds ratios (aORs) were calculated, adjusting for demographic characteristics and student loneliness. Results Odds of any substance use for bullying perpetrators-only and for perpetrator-victims, respectively, were significantly higher compared to no bullying involvement (aOR = 2.99, 95% CI = 2.71-3.30 and aOR = 2.52, 95% CI = 2.31-2.75). Adjusted odds of substance co-use were also significantly higher among perpetrators-only and perpetrator-victims (aOR = 4.04, 95% CI = 3.05-5.35 and aOR = 3.49, 95% CI = 2.71-4.51, respectively). Victimization-only was associated with a 14% increase in the odds of any substance use (aOR = 1.14, 95% CI = 1.07-1.22). Conclusions The results underscore the complex relationship between adolescent bullying involvement and substance use. Findings also indicate the type of bullying involvement, as well as demographic and psychological factors, should be taken into consideration when assessing adolescent health-risk behaviors.


RESUMEN Objetivo Aunque la participación en el acoso escolar (bullying) se ha asociado con el consumo de sustancias en los adolescentes, la mayor parte de los datos científicos al respecto provienen de países de ingresos altos. Poco se sabe acerca del consumo de sustancias en los perpetradores y las víctimas en los países de ingresos bajos y medianos. En este estudio se explora la asociación entre algunos tipos de participación en el acoso escolar y el consumo de sustancias por los adolescentes en Brasil. Métodos Los datos para este estudio transversal provinieron de la Encuesta Nacional de Salud de los Escolares del 2015, una encuesta llevada a cabo en las escuelas a nivel nacional en los estudiantes brasileños del noveno curso. El consumo de sustancias se dividió en uso de una sola sustancia (a saber, consumo de alcohol, cigarrillos o marihuana en los 30 días anteriores) y uso concomitante (es decir, consumo de los tres tipos de sustancias). Se realizaron análisis de regresión logística y se calcularon las razones de posibilidades ajustadas (aOR), con ajustes para las características demográficas y la soledad de los estudiantes. Resultados Las probabilidades de consumo de cualquier sustancia en los perpetradores del acoso y los que eran a la vez perpetradores y víctimas, respectivamente, fueron más altas (con significancia estadística) en comparación con quienes no participaban en el acoso (aOR = 2,99, IC de 95% =2,71-3,30; y aOR = 2,52, IC de 95% = 2,31-2,75). Las probabilidades ajustadas de consumo concomitante de las sustancias también fueron significativamente más altas entre los perpetradores exclusivos y los perpetradores víctimas (aOR = 4,04, IC de 95% = 3,05-5,35; y RPa = 3,49, IC de 95% = 2,71-4,51, respectivamente). La victimización exclusiva se asoció con un aumento de 14% en las probabilidades de consumo de cualquier sustancia (aOR = 1,14, IC de 95% = 1,07-1,22). Conclusiones Los resultados subrayan la compleja relación entre la participación de los adolescentes en el acoso y el consumo de sustancias. Los resultados también indican que deben tenerse en cuenta el tipo de participación en el acoso, así como los factores demográficos y psicológicos, al evaluar los comportamientos de riesgo para la salud de los adolescentes.


RESUMO Objetivo Apesar de a prática de bullying ter sido associada ao uso de substâncias psicoativas em adolescentes, grande parte das evidências obtidas é oriunda de países de alta renda. Pouco se sabe sobre o uso de substâncias psicoativas em agressor-vítimas em países de baixa e média renda. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre os tipos de prática de bullying e o uso de substâncias psicoativas em adolescentes no Brasil. Métodos Os dados para este estudo transversal foram obtidos da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), um inquérito realizado com adolescentes do 9° ano do ensino fundamental em todo o país. O uso de substâncias psicoativas foi analisado como sendo o uso de qualquer tipo de substância psicoativa (como uso de álcool, cigarros ou maconha nos 30 dias anteriores à pesquisa) e o uso concomitante de substâncias psicoativas (ou seja, uso dos três tipos de substâncias). Foram realizadas análises de regressão logística e calculadas razões de chances ajustadas (OR aj) segundo características demográficas e grau de solidão dos estudantes. Resultados As chances de uso de qualquer tipo de substância psicoativa entre os exclusivamente praticantes de bullying e agressor-vítimas foram significativamente maiores em comparação aos que não praticam bullying (OR aj = 2,99, IC 95% = 2,71-3,30 e OR aj = 2,52, IC 95% = 2,31-2,75, respectivamente). As chances ajustadas do uso concomitante de substâncias psicoativas foram também significativamente maiores entre os exclusivamente praticantes de bullying e agressor-vítimas (OR aj = 4,04, IC 95% = 3,05-5,35 e OR aj = 3,49, IC 95% = 2,71-4,51, respectivamente). Exclusivamente vitimização foi associado a uma chance 14% maior de uso de qualquer tipo de substância psicoativa (OR aj = 1,14, IC 95% = 1,07-1,22). Conclusões Os resultados deste estudo chamam atenção à complexa relação entre a prática de bullying e o uso de substâncias psicoativas em adolescentes. Os achados do estudo também indicam que o tipo de prática de bullying e fatores demográficos e psicológicos devem ser considerados ao serem avaliados os comportamentos de risco à saúde dos adolescentes.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Substance-Related Disorders/psychology , Bullying/psychology , Bullying/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology
17.
Rev. saúde pública (Online) ; 52(supl.2): 6s, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-979040

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To characterize healthcare access and utilization among older Brazilians. METHODS Data are from the baseline wave of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), which is a nationally representative, population-based cohort study of persons aged 50 years and older conducted in 2015/2016 (n = 9,412). The prevalence of barriers to primary care and number and type of doctor visits in the past 12 months are compared by three main sources of healthcare (private, Family Health Strategy, traditional public clinics). Two-part multivariable hurdle analyses assess the relation between healthcare utilization, primary care problems, and source of healthcare, while controlling for healthcare determinants. RESULTS Females comprised 54% of the sample, with a mean age of 63 years. There were no demographic differences by source of healthcare. Nearly 83% had at least one doctor visit in the past 12 months, with higher use among private health plan holders. Private health plan holders most frequently visited specialists, while those using the public system were more likely to visit a general practitioner. Primary care barriers averaged 3.5 out of 12 and were the highest among those using traditional health posts. A greater number of primary care problems was negatively associated with all types of healthcare utilization. CONCLUSIONS By international standards, access to basic healthcare among older Brazilians is relatively high. Nevertheless, different levels of primary care problems between the public and private sectors and resulting utilization patterns suggest the need to continue working to close remaining gaps.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Primary Health Care/statistics & numerical data , Patient Acceptance of Health Care/statistics & numerical data , Ambulatory Care/statistics & numerical data , Brazil , Prevalence , Longitudinal Studies
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(3): e00130815, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839670

ABSTRACT

Foram examinados indicadores de comportamentos em saúde e uso de serviços preventivos em duas amostras probabilísticas de adultos, uma em 2003 (n = 13.757) e outra em 2010 (n = 12.983), cobertas ou não por planos privados de saúde, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Após ajustamentos por fatores demográficos, variação temporal e fonte de atenção, houve redução da prevalência do tabagismo, semelhante entre aqueles sem e com plano privado de saúde, no período compreendido de 2003 a 2010. No mesmo período, a prevalência do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, assim como do sedentarismo no cotidiano, aumentou nos dois grupos e, com igual magnitude, diminuiu a prevalência de atividades físicas no lazer. Não foram observadas mudanças na prevalência de aferição da pressão arterial, mas a prevalência da realização de dosagem de colesterol, da realização da mamografia e da citologia oncótica do colo uterino aumentou mais acentuadamente entre indivíduos não filiados a planos de saúde.


This study analyzed indicators for health behaviors and use of preventive services in two probabilistic samples of adults, one in 2003 (n = 13,757) and the other in 2010 (n = 12,983), with and without private health insurance in Greater Metropolitan Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. After adjusting for demographic variables, temporal variation, and source of care, there was a reduction in smoking prevalence, similar between individuals with and without private health insurance, from 2003 to 2010. During this same period the prevalence of excessive alcohol intake and sedentary lifestyle increased in both groups; with the same magnitude, there was a decrease in the prevalence of leisure-time physical activity. No changes were observed in the prevalence of blood pressure measurement, but the prevalence of cholesterol testing, mammogram, and Pap smear increased more sharply in individuals without health insurance.


Se examinaron indicadores de comportamientos en salud y uso de servicios preventivos en dos muestras probabilísticas de adultos, una en 2003 (n = 13.757) y otra en 2010 (n = 12.983), cubiertas o no por planes privados de salud, en la región metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Tras ajustes por factores demográficos, variación temporal y fuente de atención, hubo una reducción de la prevalencia del tabaquismo, semejante entre aquellos sin y con el plan privado de salud, durante el período comprendido de 2003 a 2010. En el mismo período, la prevalencia del consumo excesivo de bebidas alcohólicas, así como el sedentarismo en el día a día, aumentó en los dos grupos y, con igual magnitud, disminuyó la prevalencia de actividades físicas en el ocio. No se observaron cambios en la prevalencia de la medición de la presión arterial, pero la prevalencia de la realización de controles de colesterol, realización de mamografías y de la citología oncológica de cuello uterino aumentó más acentuadamente entre individuos no afiliados a planes de salud.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Preventive Health Services , Prepaid Health Plans/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Urban Population , Brazil , Insurance, Health
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(10): e00014615, Oct. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-797010

ABSTRACT

Resumo: O objetivo do trabalho foi comparar o uso de serviços de saúde, o uso de medicamentos, a cobertura de exames de rastreamento, os atributos da atenção primária em saúde e os comportamentos em saúde de indivíduos (n = 370) com 45 anos ou mais, com diagnóstico médico de diabetes, segundo as fontes de atenção em saúde, assim definidas: afiliados a plano privado de saúde, independentemente do local de residência; residentes em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família (ESF); cobertos pela unidade básica de saúde (UBS) "tradicional". O estudo utilizou os dados do 2º Inquérito de Saúde de Adultos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (2010). Os indicadores de uso de serviços de saúde, o uso de medicamentos, a cobertura de exames de acompanhamento, o consumo abusivo de álcool e o tabagismo atual não diferiram significativamente entre as fontes de atenção. As prevalências da prática insuficiente de exercícios físicos no tempo livre e do sedentarismo no cotidiano foram maiores entre os cobertos pela ESF ou UBS "tradicional". Os atributos da atenção primária em saúde (acesso, integralidade, longitudinalidade e foco familiar) apresentaram melhor desempenho entre os afiliados a plano privado de saúde, mesmo após ajuste por idade, sexo e escolaridade. Os resultados da investigação apontam dois principais desafios para o Sistema Único de Saúde no manejo dos pacientes com diabetes no Município de Belo Horizonte, Brasil: a realização de ações mais efetivas para a promoção da atividade física e a necessidade de reorganização visando à melhoria no desempenho da atenção primária, sobretudo no acesso às consultas médicas.


Abstract: This study compared the use of health services and medication, screening test coverage, characteristics of primary care, and health behaviors in 370 diabetics 45 years or older according to sources of care: private health policyholders regardless of place of residence; residents in areas covered by the Family Health Strategy; and individuals covered by a "traditional" Primary Care Unit. The study used data from the 2nd Adult Health Survey in Belo Horizonte Metropolitan Region (2010), Minas Gerais State, Brazil. Use of health services, use of medication, coverage of follow-up tests, alcohol abuse, and smoking did not differ significantly according to source of care. Prevalence rates for insufficient leisure-time physical exercise and sedentary lifestyle were higher among individuals covered by the Family Health Strategy or "traditional" Primary Care Unit. The primary care characteristics (access, comprehensiveness, continuity, and family focus) performed better among individuals with private health insurance, even after adjusting for age, sex, and schooling. The study identified two main challenges for the Brazilian Unified National Health System in managing patients with diabetes in the city of Belo Horizonte: the promotion of physical exercise and reorganization to improve performance in primary care, especially in access to medical appointments.


Resumen: El objetivo del estudio fue comparar el uso de servicios de salud, el uso de medicamentos, la cobertura de exámenes de rastreo, los atributos de atención primaria en salud y los comportamientos en salud de individuos (n = 370) con 45 años o más, con un diagnóstico médico de diabetes, según las fuentes de atención en salud, así definidas: afiliados a plan privado de salud, independientemente del lugar de residencia; residentes en áreas cubiertas por la Estrategia Salud de la Familia (ESF); cubiertos por la unidad básica de salud (UBS) "tradicional". El estudio utilizó los datos de la 2ª Encuesta de Salud de Adultos de la Región Metropolitana de Belo Horizonte (2010). Los indicadores de uso de servicios de salud, el uso de medicamentos, la cobertura de exámenes de seguimiento, el consumo abusivo de alcohol y el tabaquismo actual no difirieron significativamente entre las fuentes de atención. Las prevalencias de la práctica insuficiente de ejercicios físicos en el tiempo libre y del sedentarismo en lo cotidiano fueron mayores entre los cubiertos por la ESF o UBS "tradicional". Los atributos de la atención primaria en salud (acceso, integralidad, longitudinalidad y foco familiar) presentaron el mejor desempeño entre los afiliados al plan privado de salud, incluso tras el ajuste por edad, sexo y escolaridad. Los resultados de la investigación apuntan dos principales desafíos para el Sistema Único de Salud en el manejo de los pacientes con diabetes en el municipio de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: la realización de acciones más efectivas para la promoción de la actividad física y la necesidad de reorganización con vistas a una mejoría en el desempeño de la atención primaria, sobre todo en el acceso a las consultas médicas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Diabetes Mellitus/therapy , Health Services , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Insurance, Health , National Health Programs , Quality of Health Care , Socioeconomic Factors , Urban Population , Brazil
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL